Como amostra da natureza, todos podem ver:
Vislumbres fugazes originados de tanta beleza.
Sigo estrada acima com meus olhos o solo a varrer.
Confesso minha natureza selvagem em rastros ao anoitecer.
Viro a página da história com força vital para aspirar,
O vento que sopra em sinfonia sobre o meu viver,
Limpando eu por dentro como bálsamo para aflorar.
Portas valiosas se abrem na noite enluarada
E posso fitar o mundo com milhares de olhos,
Cantar minha carne de volta aos antepassados,
Ser estrela guia, ascender e apagar o desejo em realizar.
Sob o céu de Vênus, cintila o manto que me agasalha.
Danço como Salamandras avivando o fogo da transmutação
Alimento minha alma faminta e encosto-me ao Rosto de Deus.
Em êxtase pelo presente, descrevo a poesia que se faz canção.
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