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POESIAS BY ADÉLIA CARVALHO DOS REIS de ADÉLIA CARVALHO DOS REIS é licenciado sob uma Licença Creative Commons Atribuição-SemDerivados 3.0 Brasil.
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terça-feira, 31 de julho de 2012

UM BRINDE AO BEIJA-FLOR

Além da janela um vasto horizonte a contemplar,
Assistir a vida em lindas coreografias pelo ar
E num silencioso segredo ver diamantes a brilhar.

Descortinar em plumagens, colorir e voar,
A cada instante alterar e, nos matizes me libertar
Da insana loucura, das chaves que aprisionam meu mal.

O deleite em sonho vivido pelo desejo de amar
No eterno segredo em oferecer e alimentar
 Por entre flores e vôos, bocas e línguas.

E numa doce paixão de inverno me lançar
Veloz como flecha certeira com sabor de pitanga
Saciar o beija-flor que canta e quer pousar.

Sentir o coração aos risos, em seu colo aconchegar
Fazer morada, o instante completar e iluminar
Entre beijos e carinhos, no vôo nupcial transmutar

E na taça da felicidade a essência preservar
Fartar de amor, sugar o eterno entre nós:
Encanto de beija-flor, néctar de menina flor.


CUIDAR DOS PENSAMENTOS

Vamos cuidar dos nossos pensamentos, das palavras emitidas; eliminar os julgamentos, as criticas, as ofensas e, não nos preocuparmos com os problemas imaginários que nos tiram do momento presente! Estejamos conscientes do aqui e agora. Vamos canalizar nossas energias para o bem, para nossa evolução. E nos mantermos firmes e concentrados para saborearmos cada instante vivido hoje e num futuro promissor.

Foto: Vamos cuidar dos nossos pensamentos, das palavras emitidas; eliminar os julgamentos, as criticas, as ofensas e, não nos preocuparmos com os problemas imaginários que nos tiram do momento presente! Estejamos conscientes do aqui e agora. Vamos canalizar nossas energias para o bem, para nossa evolução. E nos mantermos firmes e concentrados para saborearmos cada instante vivido hoje e num futuro promissor.

AGRADECIMENTO

Agradeço a Existência, ao Ser Supremo por me ensinar a perceber todos os tesouros que existem a minha volta; me convida a crescer constantemente nesta terra sagrada; me leva a reconhecer o amor em cada ser vivente; me incentiva a desvendar o mistério em cada ação e a compreender o pensamento em cada mente livre.O brilho no olhar e a doçura das palavras são pequenos para expressar toda minha gratidão. NAMASTÊ.


Foto: Agradeço a Existência, ao Ser Supremo por me ensinar a perceber todos os tesouros que existem a minha volta; me convida a crescer constantemente nesta terra sagrada;  me leva a reconhecer o amor em cada ser vivente; me incentiva a desvendar o mistério em cada ação e a compreender o pensamento em cada mente livre.
O brilho no olhar e a doçura das palavras são pequenos para expressar toda minha gratidão. NAMASTÊ.

quinta-feira, 26 de julho de 2012

QUATRO FACES


Nova mulher no alvo da tentação,
Crescente em seu disfarce, em sua dedicação.
Cheia de poder e sedução,
Minguante aos olhos do covarde no seio da ilusão.
No retrato da história faces e fases se revelam:
Frenesi de excitação,
Mistério em explosão.
Mulher de quatro fases
Transpõe silenciosa
Pelas garras da paixão.
Senhora da noite,
Donzela do dia,
Feitiço da madrugada,
Mulher sem fantasia.
Despida aos cantos
De quatro aos gemidos,
Sensível aos prantos,
Indomável aos gritos.
Serpenteando impetuosa
No quarto da recordação.
Quatro patas;
Quatro afeições;
Quatro elementos;
Quatro estações.
Ser presa e saciar o faminto,
Ser flor, bela e cheia de espinhos,
Viver o ciclo das revelações,
Compor a harmonia entre os corpos
Ainda que tudo possa acabar
Gozar o momento, Ser e Amar.
Em arcos e flechas, em sonhos e serras...
No mosaico da paisagem
Arrebatar o cio em contemplações.
Adélia Carvalho dos Reis


quarta-feira, 18 de julho de 2012

O CANTO DAS ÁGUAS

Alma faminta segue as veredas da decoração
Ao som das águas incessantes
Sentimentos ocultos e exuberantes
Borboletas pousam no alto da minha visão.

Canção suave se dissolve em bosques distantes
Sonhos desfeitos deslizam em meu rosto
Assedio tua pele para esculpir o futuro e,
Sobre as pedras calar à força dos desejos ardentes.

Emoções no abismo estendem corredeiras além montanhas
Com o coração em silêncio para florescer vivente
Refletir o que sou sem laços, sem medidas
Encontrar-me no teu luar, refazer o presente

Tela contemplada pela natureza em sintonia
Sob árvores secas ao destemido inverno
Em brancas nuvens o céu azul a desenhar
Um vasto oceano de mulher a expressar

É fora o que vejo o que sinto dentro de mim
Meu segredo escuro quer enxergar
Fazer morada e no final do tempo brotar
Entender que para amar é preciso se entregar

Seguir encontros e desencontros
Estradas, pôr do sol e sinais
O ontem em esperanças desfeitas
O hoje mutável vivido outra vez

Invade as águas o meu passado
Minha completa insensatez
Em querer um bem querer
Distante, incoerente ao meu viver

Despede-se o sol, aquecendo minha alma
O mundo desvendar, em travessias atravessar
Calorosamente agasalhar as surpresas ao anoitecer
Em sonhos com as estrelas, aguardar o que será de mim ao amanhecer.
          Adélia Carvalho Dos Reis


domingo, 8 de julho de 2012

ACEITAÇÃO


Com lágrimas contidas neste querer sem medida,Sem nome, sem rumo, o tudo e o nada.O ontem e o amanhã que são hoje, o que sinto por você.Com lágrimas nos olhos, amo e curvo-me diante de TI.Com mudas palavras, reconheço algo que perdi.Temendo o medo de não me querer,Vibra o mesmo sentir que me alimenta,Desfaço mais um nó de minha alma.ILUMINADO MESTRE, gratidão, Namastê.Em prantos, em laços desfeitos e refeitos.Em tantas línguas, em tantas flores,Por cada uma contarei o que é viver ESSE AMOR.




ARCO-ÍRIS


No espectro os passos refletem a cor que o silêncio trás
O mistério segue velado em telas prontas
Tingindo pela noite o manto cinzento de sombras
Ofuscando as estrelas no escuro dos sonhos
Onde acaricio a tua imagem e selo os beijos

Marrom a terra em seu tom despertando proezas
Livre na estrada com pés firmes ao romper do dia
Cada passo cada matiz, arco-íris que se recria
Vermelho da paixão diz sim a sua ausência
Frutos da mente colhem ardentes façanhas

O sol brinca como diamante por detrás da serra
De mansinho expressa raios de cor laranja
Luz que reluz eterna felicidade em arte e sintonia
Livro de capa amarela descreve os sentimentos
 Revelando e refletindo minha vida em poesia

A distância sela o desencontro dos corpos
Os caminhos dividem e embaraçam os desejos
O pulsar das rosas exala perfume e suavidade
Inspiro a certeza de braços abertos ao leste
Em acordes com as batidas do coração pela eternidade.



quarta-feira, 4 de julho de 2012

AMANHECER

Comece o dia entrando em sintonia com o Universo
Através da quietude, da paz interior e da serenidade,
Para que nada possa destruir suas raízes.
Um sensível instrumento de cordas deve ser afinado antes de ser tocado.
Quanto ainda você terá que se afinar cada dia antes que você entre no tom e comece a tocar a sua parte na orquestra da vida?
Não permita a fantasia,
Entre em harmonia na sinfonia da vida e,
O impossível se tornará possível.
Uma borboleta nunca volta para sua crisálida e
Você tem que andar para frente...... Sempre em frente!!!!
Bom dia.
Adélia carvalho dos Reis



VIAGEM

Em silêncio embalo esta saudade sem rosto
Agasalhando em lamento o frio que me cobre
Escondo minha face em abrigos sob as estrelas sem luz
Pelos encantos esquecidos no mundo sigo meu destino.

Em segredos sussurro os desenganos
Esquivando em prantos pelas esquinas da solidão.
Ouço as vozes dos meus sentimentos...
Penso em você, me arrepio aceito o não.

Perdida pelos cantos, em pousos, sem lar,
Procurando um desejo maior que a dor.
Em fases espero a tempestade passar
Para desfazer o nó que aperta em meu interior.

Em vã filosofia pela madrugada a me entregar
Como Deusa espalhando a magia no ar
Para ressurgir das profundezas e iluminar
O amanhã, um novo dia que vai chegar.

Navego neste cenário de revelações, sem medo de onde me atracar.
Ondas levam e deixam lágrimas na areia. É só recomeçar!
Que em cada labirinto eu me perca mais,
Que em cada enigma não retorne ao mesmo cais.
Adélia Carvalho Dos Reis




REVIVER O SAGRADO DE CADA DIA

Sentir o pulsar da Terra nas solas dos meus pésCom o coração a guiar o caminho do solPor entre verdes e montanhas, nas raízes dos ancestraisPara além do tempo, viver o sagrado no silêncio dos meus ais.
Arrebenta o peito em fogo pela contemplaçãoMais um perfeito visual, um pôr do sol que se vai.Nem as estrelas são as mesmasNem a lua todo dia é cheia.Nem a terra se forma com o mesmo torrãoNem o céu pinta de azul a minha visão.
No labirinto da paisagem, transpõem-se energiasElevo-me em sintonia com meus olhos a brilharFagulhas de paz dançam além das trilhasDivino o ponto onde me encontro no ar.
É prana o que reveste as lendárias montanhasDeusa de braços abertos em essênciaSuprema, singular, tão próxima a despontarAcolhendo na imensidão, súditos e serviçais.Quero adentrar em seus encantos e magiaPara desvendar com claridade, os mistérios de cada dia.Adélia Carvalho dos Reis03 de Julho de 2012








terça-feira, 3 de julho de 2012

MENSAGEM AOS AMIGOS


SAUDAÇÃO À SOLIDÃO


ALÉM DAS MONTANHAS




Na expectativa da esperaTão rápida como um relâmpagoMinha mente se precipita,Ultrapassa os limites do que me é devido.
Esquecida sem brandura no canto da salaMeu corpo de riquezas infinitasEntrega-se a saudade e desfaleceEm abraços nos braços das sombras.
Euforia alastrada em pedaçosMisturada com anseios a flor da pele.Posso ressurgir aos encantos de LótusPelas veias iluminadas do meu submundo.
Numa avalanche de sentimentos e paisagens,Um remate, uma nova história será contadaEm segredos aos ventos, em liberdadeComo presa dentro de um baú sem chaves.
Meu peito se abre em contemplaçãoPosso viajar nas folhas secas pelo arPerder-me em ilusões, viver a solidãoAdentrar em naves de luz e me encontrar.
Diversificar em cores com o Sol CentralFartar-me o coração em pleno oásisDeliciar em silêncio com a percussão naturalExplodir irradiante em milhares de sóis.
Sentir a liberdade da Terra para desfazer mais um nóRemeter a saudade de mim mesma, em surpresas sem dóSer eu, ser chama que pulsa e gritaEcoando triunfante no universo sem fim:Inspire a vidaExpire o amor,Sem demora, simples assim!Sem teto, sem larSem medo sob o luarDeslumbrante, feliz assim.
Eclodir para rever os tons e recomeçar.Perceber que no vazio frio e escuroVOCÊ, presente e vivente estáNo infinito que assisto e consisto agora.ADÉLIA CARVALHO DOS REIS02 de Julho de 2012